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A Nutrição Controlando - Epilepsia Refratária Com Cetose.


A Nutrição Controlando - Epilepsia Refratária Com Cetose.


A epilepsia já era conhecida por Hipócrates há 400 anos antes de cristo. Na ocasião ele tratou um homem que teve convulsões logo após ter saído do banho quente.

Foi recomendado por ele a retirada radical de toda alimentação do paciente e, assim, o curou. Há também uma passagem no novo testamento, onde Jesus cura uma criança epiléptica e recomenda oração e jejum.

No início da década de 40, com a chegada de drogas no mercado para o tratamento da epilepsia, a dieta cetogênica foi ficando esquecida até desaparecer.

Só em 1994, quando um garoto americano de dois anos sofria de convulsões (Tônico-clônicas, tônica generalizada e mioclônicas) de difícil controle que não respondem à terapia medicamentosa.

Seus pais iniciaram a dieta e o pequeno Charles Abraham, foi ficando livres das crises. Hoje é uma pessoa com aproximadamente 23 anos, independente, livre das crises.

Atualmente a fundação Charles, criada por seu pai Jim Abrahams nos EUA, continua auxiliando pessoas com epilepsias e outros transtornos.

Como também foi o produtor e diretor do filme First Do No Harm(Pela vida do meu filho) um filme de televisão estrelado por Meryl Streep, em 1997, baseado em história verídica de outra criança que sofria de epilepsia de difícil controle que foi ajudado através da nutrição.Link para baixar filme.

A história nos relata que diversas pessoas importantes sofriam desse mal, são elas: Pitágoras (582-500 a.C.), Aristóteles (384-322 a.C.), Aníbal (247-183 a.C.), Dante Aleguiere(1265-1321), Joana D’Arc (1412-1431), Leonardo da Vinci (1452-1519).

No Brasil, Dom Pedro I (1798-1834), e Joaquim Maria Machado de Assis (escritor), eram epilépticos.

A dieta cetogênica foi idealizada pelo Dr. Russell Wilder na Clínica Mayo no ano de 1921.
O princípio da dieta cetogênica baseia-se na simulação de um jejum produzido pelos corpos cetônicos de uma alimentação rica em gorduras durante o, metabolismos de lipídios. 

Os corpos cetônicos promovem a redução das espécies reativas de oxigênios (Eros) pela ativação da proteína desacopladora UCP2 aumentando a ação antioxidante no cérebro, previne a mutação no DNA e biogênese mitocondrial e morte celular.

Quem pode se beneficiar com essa dieta cetogênica

Qualquer pessoa, que tenham crises convulsivas (mioclônicas, tônico-clônicas, tônica generalizada) de difícil controle com medicação. Bebes, crianças pequenas, adolescentes e adultos, bem como outras patologias como: 

síndromes de Landau-Kleffner Traumatismo craniano, câncer, Diabete, Alzheimer, Parkinson, Autismo, doença de Lou Gerhigs, Doenças mitocondriais, etc. as quais farei em outra postagem com mais detalhes. A dieta reduz ou melhoram em cerca de 50% - 75% dos casos.

Como é preparada a dieta.

A dieta é preparada por nutricionista com experiência na área, onde será calculada o aporte calórico de cada indivíduo levando em consideração o nível de atividade, peso e altura. 

O corpo só entra em cetose após o terceiro dia, com uma dieta na proporção de 4:1, 3:1 e 2:1, de lipídios, proteínas e carboidratos, sendo individualizada caso a caso. 

O nutricionista vai criar um plano alimentar onde indica o peso exato de cada alimento que deve ser pesado. Exemplo, uma refeição padrão inclui, uma pequena fração de legumes, uma fração de proteína, e uma grande fonte de gordura, que pode ser óleo vegetal, manteiga, banha, creme deleite, leite de coco, etc.

Quando iniciar a dieta.

Ela será iniciada sob orientação de um nutricionista capacitado, que irá aumentar gradualmente a proporção dos alimentos para deixar o corpo se adaptar a metabolizar essa nova via de geração de energia, nesse período serão monitorados os níveis de cetonas e glicose no sangue.

Quanto tempo leva para começar a produzir efeito desejado.

Depende de cada indivíduo. Poderá começar a partir da primeira semana ou pode levar vários meses, cada pessoa responde de forma diferente devido à individualidade bioquímica de cada um. 

Há casos em que os remédios anti-convulsivos, são retirados com o devido acompanhamento de neurologista familiarizados com o uso da terapia dietética de controle da epilepsia.

Essa dieta rica em gordura vai me deixar obeso.

Não, se for feita sob orientação de nutricionista capacitado, que vai calcular o aporte energético específico e necessário para cada pessoa, como também fará acompanhamento do perfil bioquímico dos lipídios no sangue para se houver alguma alteração, corrigir e fazer os ajustes necessários na dieta.

E o meu colesterol vai subir?

A grande maioria das pessoas não tem níveis elevados de colesterol, mesmo porque colesterol não é gordura. 

Colesterol é um esterol (um tipo de álcool). Colesterol e gordura saturada são compostos que não se relacionam, ou seja, não existe processo químico no corpo que produza colesterol a partir de gordura saturada ou qualquer outro tipo de gordura.

Benefícios secundários da dieta.

Redução da obesidade ou redução de peso, melhora do sono, das funções cognitivas e comportamentais, clareza mental e foco.

É necessário suplementação?

Sim, por ser uma dieta restritiva. Deverá haver um rigoroso acompanhamento para não haver risco nutricional. É importante uma suplementação de nutrientes, vitaminas, minerais e outros compostos necessários à manutenção da saúde.

Concluindo com a máxima de hipócrates "Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja o seu remédio"

Referências:

The Role of Ketogenic Diet in OxidativoPresente Stress in Experimental Epilepsy: J.Epilepsy Clin Neurophysiol 2011;17(2):54-64
History of Epilepsy: A Viewpoint Epistemological, J Epilepsy Clin Neurophysiol 2006; 12(3):161-167
The ketogenic diet in the treatment of pediatric status epilepticus. Pediatr Neurol 2014 Jan; 50 (1): 101-3. doi: 10.1016. j.pediatrneurol.2013.07.020. Epub 25 de novembro de 2013.




Diabetes tipo 2 tem cura - Saiba por que.



Diabetes tipo 2 tem cura - Saiba por que.

O diabetes tipo 2 é reversível porque é uma doença Nutricional e não uma doença crônica ou genética, como afirmam a maioria dos médicos. 

O diabetes tipo 2 é totalmente reversível e o diabetes tipo 1 poderá reduzir a quantidade de insulina injetável em quase 80%, isto é uma grande notícia para quase 12 milhões de diabéticos existentes no Brasil.
Imagine que um parente seu é diagnosticado como diabético, então ele se esforça para perder 10 quilos, deixa de tomar os remédios prescritos e o resultado do seu esforço é normalização do seu açúcar no sangue. 

Você daria os parabéns a ele? Talvez dissesse algo como “muito bem bom trabalho. Você agora está realmente cuidando da sua saúde, continue! ” O que você não diria que é algo como “ você é muito mentiroso o médico disse que esta é uma doença crônica progressiva, por isso deverá estar mentindo para mim”. 

Não parece mentira ele realmente perdeu todo aquele peso, obvio que o diabetes foi revertido. Aí está o segredo, com a alimentação, reeducação alimentar e a mudança do estilo de vida, consegui-se sucesso, sem remédios. 

O mais importante para o diabético é perder peso com auxílio de um nutricionista. Os remédios para diabetes não farão perder peso, muito pelo contrário, fará ganhar mais peso ainda, porque esses remédios não baixam a insulina eles apenas diminuem o nível de açúcar no sangue. 

A medicação para diabetes não diminui o nível de insulina no sangue e ela continuará a subir, agora temos que se preocupar com a glicose alta e com insulina alta. A insulina é um hormônio lipogênico (formador de gordura) e as pessoas que usam insulina percebe que não consegue perder peso e na verdade só pioram e cada vez mais tem que volta ao médico para ajustar a dose.

Tomar remédio para diabetes é como tentar esconder o sol com uma peneira, porque esses remédios não tratam o diabetes, apenas controla a entrada de glicose na célula e esse é o motivo pelo qual a maioria dos médicos diz, que o diabetes tipo 2 é uma doença progressiva que não tem cura, ou seja, doença crônica. Até hoje se prescreve tratamento errado porque se prescreve remédios para uma doença predominantemente alimentar. 

O diabetes não se cura com remédios, pois remédios é feito para remediar. Na verdade o que irá cura uma doença de origem alimentar é o próprio alimento.
E agora, como você pode reverter o diabetes?

Nutrição da Pessoa Autista.


A comunidade científica tem relatado constantemente que os indivíduos autistas tem alterações do metabolismo das proteínas e outros nutrientes, como também, tem níveis elevados dos peptídeos derivados do glúten e da caseína (gluteomorfina e caseomorfina). Os peptídeos possuem estrutura química semelhante aos opiáceos,  morfina, cocaína e morfina. Essas substâncias modificam o pH estomacal alterando a motilidade intestinal, diminuindo o número de células nervosas do sistema nervoso central e inibindo a neurotransmissão dos impulsos nervosos. 

Os peptídeos ocupam os lugares dos receptores aminas no cérebro, causando distúrbios psíquicos produzindo, ansiedade, irritabilidade, comportamento auto-destrutivo e compulsão por alimentos.
Muitos cientistas acham que esses transtornos surgem devido a um processo auto imunológico, que contamina vários sistemas, dentre eles, o sistema gastrointestinal, o cérebro e o fígado. Já foram detectados alguns auto anticorpos contra vários antígenos, incluindo a proteína básica da mielina (membrana que reveste a fibra nervosa dos neurônios.

A maioria desses indivíduos apresenta um percentual alto de gastrites, diarreias, constipações, esofagites, duodenites, colites, etc., como também possuem alergias, intolerância e ou sensibilidades a produtos e derivados do leite e do trigo.
Segundo a Dr.Rosemary Waring, Inglaterra, mais de 90% desses indivíduos tem níveis baixos da enzima sulfotransferase no intestino, que serve para processar alimentos com alto teor de compostos fenólicos ingeridos na dieta, e mais especificamente produtos químicos, aditivos alimentares, corantes e salicilatos...

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