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Nutrição na Sarcopenia: Alimentação e Suplementação Adequada a Terceira Idade

 Nutrição na Sarcopenia: Alimentação e Suplementação Adequada a Terceira Idade

A sarcopenia é uma condição caracterizada pela perda progressiva da massa muscular e da força muscular que ocorre com o envelhecimento. Essa condição pode afetar significativamente a qualidade de vida dos idosos, aumentando o risco de quedas, fraturas e perda de autonomia.

No entanto, a alimentação adequada e a suplementação podem desempenhar um papel fundamental no tratamento e prevenção da sarcopenia em pessoas idosas.

Importância da Nutrição na Sarcopenia

A nutrição desempenha um papel crucial na prevenção e tratamento da sarcopenia. A ingestão adequada de nutrientes, especialmente proteínas, é essencial para manter a saúde muscular.

Com o avanço da idade, muitos idosos tendem a reduzir o consumo de calorias, água e proteínas, o que pode levar à perda de massa muscular. Portanto, é fundamental garantir uma alimentação equilibrada, com uma ingestão adequada de proteínas, para prevenir a sarcopenia e manter a saúde muscular na terceira idade.

Alimentos Ricos em Proteínas

A proteína é um nutriente essencial para a manutenção da massa muscular. Alguns alimentos são especialmente ricos em proteínas e devem fazer parte da dieta de pessoas idosas, visando prevenir a sarcopenia. Alguns exemplos de alimentos ricos em proteínas incluem:

·         Frango: O frango é uma excelente fonte de proteína magra, com baixos níveis de gordura saturada. É uma opção saudável para incluir na dieta de idosos.

·         Peixe: Os peixes, como salmão e atum, são ricos em proteínas e também fornecem ácidos graxos ômega-3, que têm propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a manter a saúde muscular.

·         Ovos: Os ovos são uma fonte completa de proteína, contendo todos os aminoácidos essenciais necessários para a síntese proteica muscular. Além disso, são ricos em colina, que desempenha um papel importante na função muscular e cognitiva.

·         Feijão: O feijão é uma excelente fonte de proteína vegetal, além de ser rico em fibras e outros nutrientes. É uma opção saudável e acessível para os idosos incluírem em sua alimentação.

·         Frutas, legumes e folhas verdes: são boas fontes de fibras solúveis e insolúveis, fitonutrientes, polifenóis, magnésio, potássio e cálcio, vitaminas. Esses alimentos são ricos em ânions orgânicos, como o citrato, gluconato e o malato, glicina que se convertem em bicarbonatos. Eles ão a base de tamponamento do nosso corpo que neutralizam a acidose. Prevenindo a sarcopenia e a osteoporose.

Suplementação para Prevenção e Tratamento da Sarcopenia

Suplementação para Prevenção e Tratamento da Sarcopenia

Além de uma alimentação balanceada, a suplementação pode ser uma estratégia eficaz para prevenir e tratar a sarcopenia em idosos.

Existem vários suplementos disponíveis no mercado que podem ajudar a aumentar a ingestão de nutrientes essenciais para a saúde muscular. Alguns suplementos comumente utilizados incluem:

·         Whey Protein: é fonte de proteína de alta qualidade, facilmente digerível e absorvida pelo organismo. É uma opção popular para idosos que desejam aumentar sua ingestão de proteínas.

·         Creatina: é um aminoácido naturalmente encontrado nos músculos e é importante para a produção de energia.

·         Os aminoácidos mais estudados para a sarcopenia são os de cadeia ramificada (BACAA), que estimulam a síntese proteica e reduzem o catabolismo muscular, e a leucina, o qual é o principal aminoácido responsável por ativar a via mTOR, essencial para o crescimento muscular.

·         A suplementação com creatina pode ajudar a evitar a perda de força e de massa muscular em idosos.

·         Vitamina D: desempenha um papel crucial na saúde óssea e muscular. A deficiência de vitamina D está associada a um maior risco de sarcopenia em idosos. A suplementação com vitamina D pode ser recomendada para aqueles com níveis inadequados dessa vitamina.

·         Ômega-3: têm propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a reduzir a perda muscular em idosos. A suplementação com ômega-3 pode ser benéfica para prevenir a sarcopenia e promover a saúde muscular.

Alimentação Equilibrada e Estilo de Vida Ativo.

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Além da nutrição adequada e da suplementação, um estilo de vida ativo é essencial para prevenir e tratar a sarcopenia em idosos. A prática regular de exercícios físicos, especialmente exercícios de resistência, treinamento de força dos grandes grupos musculares porque eles liberam mais testosterona, ajudar a manter e aumentar a massa muscular e a força das pernas.

Além disso, a atividade física regular melhora a circulação sanguínea, hipertensão, saúde cardiovascular e a mobilidade, contribuindo para uma melhor qualidade de vida na terceira idade.

Considerações Finais

A sarcopenia é um sintoma de natureza nutricional comum em idosos e pode ter um impacto significativo na qualidade de vida. No entanto, a nutrição adequada, a suplementação, estilo de vida ativo e um bom Nutricionista, pode desempenhar um papel fundamental na prevenção e tratamento da sarcopenia.

Uma dieta alcalina, equilibrada, e rica em proteínas, aliada à suplementação adequada e à prática regular de exercícios físicos, pode ajudar a manter a saúde muscular e promover um envelhecimento saudável.

O envelhecimento degrada músculos, ossos e tecidos conjuntivo para poder equilibrar o Ph sanguíneo. A acidose de baixo grau vai aumentando ao longo dos anos e fica crucial a medida que a carga ácida se eleva, piorando a função renal e hipertrofiando os néfrons renais, levando a perda de sódio, cálcio, magnésio, potássio pela urina e aumentando a desidratação (idoso não sente necessidade de beber água).

É importante consultar um profissional de saúde ou nutricionista para obter orientações individualizadas sobre a alimentação e suplementação adequada para prevenir e tratar a sarcopenia na terceira idade.

Referências:
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9.    Bauer, J. et al. Evidence-based recommendations for optimal dietary protein intake in older people: a position paper from the PROT-AGE Study Group. Journal of the American Medical Directors Association, v. 14, n. 8, p. 542-559, 2013.


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