Óleo Canola a Grande Farsa



Esses anos todos os médicos e a mídia, nos fizeram acreditar que os óleos vegetais e principalmente o óleo canola e não de canola, seria a melhor opção de consumo dentre os demais óleos para prevenir problemas cardivasculares. Pra começo de conversa, canola é uma sigla (Can (Canadá); oil(óleo); low(Baixo); acid(ácido). 

Traduzindo; óleo canadense de baixa concentração de ácido erúcico. Não existe uma planta chamada canola, portanto, é um óleo que não existe na natureza, ele foi desenvolvido no Canada por meio de hibridização (técnica de modificação genética) de uma semente chamada colza, que não é própria para o consumo humano por ser venenosa, e por ter grande concentração do ácido erúcico, mesma substância que foi utilizado na produção do gás mostarda usado na fabricação de armas químicas. 
Nos enganaram e nos induziram a pagar mais caro por um produto que com o uso continuado vai nos fazer mal, devido a presença desse ácido venenoso e por se transformar em gordura trans quando consumido e por ser parcialmente hidrogenado, ao ser aquecido se torna nocivo a nossa saúde, causando dano ao sistema cardiovascular, isso tudo com o aval de médicos cardiologistas e de alguns nutricionistas mal informados que venderam essa falsa imagem na mídia, defendendo interesses escusos das multinacionais do ramo, só pelo fato do óleo canola conter boa carga de ômega três substância protetora do sistema cardiovascular.
A indústria promoveu essa semente exatamente porque ela tem grande concentração de ácidos graxos oleico (ômega 3), que através de várias pesquisas já demonstrou seu efeito na prevenção de doenças do coração, mas omitiu a informação de que a maior parte do ômega–3 do óleo canola é transformado em gorduras trans durante o processo de industrialização, pois ele in natura é impróprio ao consumo, ou seja propaganda enganosa. Pensando bem, é trocar seis por meia dúzia, porque podemos encontrar ômega 3 na semente de linhaça, como também no ômega 3 derivado dos peixes de água fria. Pra saber mais é sempre prudente consultar um nutricionista comprometido com a saúde e qualidade de vida.
 
Vocês já repararam que todos os óleos que vemos nas prateleiras dos supermercados tem a mesma cor e aparência! Por que será? Porque todos eles não suportam mais do que dez dias sem serem beneficiados na indústria, então para terem uma mais vida longa nos mercados, resolveram refinar, tratar quimicamente(usando solventes orgânicos que causam leucopenia, ou seja, diminuição do número de leucócitos que deprime o sistema imunológico)para tirar o mau cheiro, clarificar para não escurecer, desodorizar e pior, fizeram a hidrogenação parcial para não ficar rançosos, caso contrário teria que ser jogado fora.

Esses óleos são vendidos em embalagens plásticas transparentes que recebe claridade diariamente e que quando chegam a mesa do consumidor já estão oxidados, e ao ser usado nas preparações com temperatura alta, viram gordura trans (altamente prejudicial). O óleo canola não foge a essa regra, e o pior paga-se mais caro por ele. Todos, sem exceção, são de sementes geneticamente modificados por exe. (milho, algodão, girassol, soja, canola). O milho foi modificado geneticamente com a bactéria Bacillus thuringiensis para produzir um veneno que mata insetos nocivos ao se alimentar da planta.

Grande parte dos alimentos processados, mesmo contendo a informação livre de gordura trans é enganosa, pois aqui no Brasil a legislação permite que sejam adicionados em alimentos principalmente em biscoitos e bolachas, para conferir uma textura mais crocante, recebem gordura hidrogenada da canola, pois é o melhor óleo para aumentar a vida de prateleira desses produtos como também o processo de hidrogenação tem afinidade e ação preferencial com o ômega-3, por sua grande concentração de ômega-3. Consequentemente o cidadão que consume esses produtos em um futuro breve vai adquirir algum tipo de doença crônica, estudos afirmam que ela produz efeito cumulativo e os sintomas surgem dentro de aproximadamente dez anos, dependendo da pessoa poderá surgir antes, só para citar alguns deles, como: deficiência de vitamina E, crescimento deficiente em crianças, destruição da bainha de mielina dos neurônios, falta de coordenação ao caminhar e escrever, deterioração do processo de memória e pensamento, tremor e agitação, dormência e formigamento nas extremidades, dentre outros.
 Aqui no Brasil, encontramos leites infantis, tipo, NAN(Nestle), Aptamil(support), Ensure(support), com adição do óleo canola na sua fórmula. Nos EUA, o FDA, proibiu o uso do óleo canola em formulas infantis(leites), por haver indícios de que crianças alimentadas com esses leite apresentam retardo no crescimento e deficiência de vitamina E. (Federal Register, 1985). Os óleos ideais para o consumos não devem ser refinados, deve-se ser consumidos através de processos de extração naturais(prensados a frio)a exemplos dos óleos de oliva, coco, linhaça.

Com ressalva ao óleo de oliva e linhaça, não devem ser aquecidos, devem ser usados “in natura” no final das preparações. os chefs de cozinha adoram usa-los nos pratos, pois, eles se preocupam com o sabor dos pratos, agradar e conquistar os seus clientes, eles não tem preocupação com a saúde. A exceção do óleo de coco e banha de porco, que são os mais indicados nas preparações da cozinha. Em breve falarei sobre eles.
Referências.
SM Iunis and RA Dyer. Dietary canola oil alters hematological indices and blood lipids in neonatal piglets fed formula. Journal of Nutrition, July 1999;129(7):1261-8.
Canola - a new oilseed from Canada. Journal of the American Oil Chemists' Society, September 1981:723A-9A.




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