SALMÃO! VOCÊ TÁ COMENDO GATO POR LEBRE E PAGANDO CARO.



O salmão está ficando cada vez mais acessível na mesa dos brasileiros. Podemos encontrá-lo facilmente em promoções nos mais variados supermercados. Quando se fala em salmão, rapidamente pensamos em alimentação saudável, visto, que é uma boa fonte proteica, com vitaminas A, D, E e do complexo B, magnésio, ferro, presentes em abundância no salmão selvagem, rica em ômega3, substância que protege o sistema cardiovascular, melhora o humor, depressão, reduz o ldl colesterol,e anti-inflamatório natural. 

É importante saber que o salmão natural se alimenta de fontes de ômega 3, como algas oceânicas e fitoplânctons, assim, ele converte e produz astaxantinas e cantaxantinas naturais e armazena esses compostos em sua carne, apresentando uma coloração "salmão". Já o salmão de cativeiro é alimentado com ração, que não apresenta nenhuma fonte segura de ômega 3 em sua composição.

Com o aumento da popularidade do salmão, empresários tiveram a ideia de criar o salmão em cativeiro e produzir em grande escala, e colocar no mercado em tempo recorde e a preço acessível, um peixe cobiçado. Contudo, mais uma vez o consumidor desavisado está comprando e comendo gato por lebre, pois este salmão, é muito diferente do verdadeiro salmão selvagem, que é raro, caro, mais nutritivo e mais delicioso, que se alimenta basicamente do camarão Krill, algas oceânicas e fitoplânctons, que dá característica especial a sua carne, e leva até cinco anos para atingir a maturidade.

O salmão encontrado nos mercados e restaurantes são importados principalmente dos criadouros do Chile, Escandinávia e EUA. Mais da metade de todo o salmão consumido no mundial é oriundo de cativeiro. A Noruega é o maior exportador mundial e o Chile o segundo maior e principal exportador para o Brasil.


O salmão de cativeiro na verdade não é rosa, a sua cor original vai de um tom cinza a bege claro. Para imitar o salmão selvagem, esses animais recebem ração aditivada com corantes sintéticos derivados do petróleo(astaxantinas e cantaxantinas), que reproduz uma cor semelhante a cor rosa em tom alaranjada do salmão selvagem. Essas substâncias tem relação com surgimento de câncer. É um Alimento de qualidade e sabor inferior, tem o dobro da gordura total e alto teor de gordura saturada. 

Em cativeiro eles são alimentados com farinha de milho, farinha de peixe, soja e azeite de peixe. Com esse tipo de alimentação as concentrações de gorduras ideais estão aquém do salmão selvagem que é de 3:1 de ômega 6 para ômega 3, e no de cativeiro encontra-se uma proporção de 20:1.
Os nutrientes citados acima referentes ao salmâo selvagem, estão presentes em quantidades muito inferiores principalmente, o ômega3. Esses peixes recebem altas doses de pesticidas, antibióticos, e fungicidas e vacinas, que previne contra as principais doenças que afetam o salmão, entre elas, Necrose Pancreática Infecciosa (IPN), septicemia rickettsial salmonídea (SRS) e Anemia infeciosa do salmão (ISA). que são substâncias passiveis de causar alergias e problemas de visão.

Os animais são criados em tanques de PVC, na fase de alevinos até se tornarem jovens quando são transportados para as gaiolas submersas  no mar até alcançar a fase adulta entre 12 a 18 meses.
O sistema de cativeiro mantém o peixe confinado onde ele perde parte de suas defesas naturais e começa a surgir fungos e doenças típicas do isolamento,  como a do piolho do mar que está se tornando uma dor de cabeça para os produtores..
Os defensivos, acima citados, bem como outros compostos, como o sulfato de cobre, tóxico, que se usa para manter as redes livres de algas, juntamente com restos de ração não consumidas, vão se acumulando em forma de lixo no fundo, abaixo das gaiolas proliferando e aumentando o número de bactérias que consomem o oxigênio de vital importância a vida marinha, causando desequilíbrio ecológico em várias espécies de crustáceos, moluscos e peixes, tipo a truta do mar na Irlanda e Escócia e o próprio salmão selvagem no Canadá. 

Estudos tem mostrados que esses sistemas de criação em cativeiro tem elevados níveis de dioxinas, toxafenos e dieldrins(agrotóxicos) e mercúrio. Devido a proximidade com o litora,l resíduos de agrotóxicos das monoculturas de lavouras são levados pelas chuvas contaminando os peixes. 
Esses animais de cativeiros não conseguem alcançar o mesmo padrão de nutrientes em qualidade e quantidade do salmão selvagem, apenas 5% do salmão encontrado no mundo é selvagem. No Brasil é praticamente impossível ser encontrado em supermercados o verdadeiro salmão selvagem.

Algumas embalagens do salmão selvagem vem com a inscrição "made in china", ocorre, que empresas chinesas compram o salmão pescado no mar gelado do pacífico norte para fazer o beneficiamento devido a mão de obra barata, que limpa, tira o filé, separa em vários tipos de cortes, depois é embalados, congelados vendidos para vários continentes. O salmão enlatado é um indicativo de que é um salmão selvagem, porque o salmão de cativeiro não é resistente este processo.

Os restaurantes não revelam a origem do salmão e mantém como um segredos guardado a sete chaves pelos chefes, pois custa quase dez vezes mais barato do que o salmão selvagem, mas quando vamos apreciar algum prato os cardápios exibem preços de comida nobre, no entanto, era pra ter o mesmo preço de uma peixada qualquer. Além de ter sabor inferior ele possui o dobro da gordura total e mais de duas vezes os índices de gordura saturada. O problema intensifica-se quando se ingere, cru, em preparações como o sashimi.

Referências. 















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